Com linguagem precisa e agradável até para quem não é cinéfilo, Cinema japonês na Liberdade provoca ampla percepção do passado do cinema japonês no Brasil desde que chegou até nós através de projeções ambulantes no meio rural, por volta de 1926, e aponta, ainda, a repressão do regime de Getúlio Vargas à colônia nipônica na década de 1940, a constante catarse provocada pelos filmes japoneses nos espectadores, a diversidade em gêneros e estilos dessa produção cinematográfica e sua influência na obra de cineastas brasileiros. Nos anos 1950, enquanto o resto do planeta descobria e reverenciava Akira Kurosawa e um ou outro cineasta do Japão, o cinema daquele país era amplamente conhecido e vivenciado pelo paulistano. São Paulo chegou a ter naquela década e na seguinte quatro salas de exibição destinadas exclusivamente aos filmes das principais produtoras japonesas. Esse período expressivo de ofertas que não atraíam apenas a colônia nipônica da Liberdade ressurge, aqui, com riqueza de informações. O pesquisador Alexandre Kishimoto faz um equilibrado uso de pesquisas e depoimentos que ajudam o leitor a conhecer (ou recordar) essa fase de grande receptividade popular. O livro conta também com prefácio do historiador Jeffrey Lesser e vários documentos e imagens ilustrativas.
Informações técnicas | |
Número de Páginas | 304 |
Ano de Publicação | 2013 |
Editora | ESTACAO LIBERDADE |
Autor | ALEXANDRE KISHIMOTO |
ISBN | 9788574482163 |
Comprimento (cm) | 23 |
Largura (cm) | 16 |
Altura (cm) | 1,5 |
Cinema japonês na Liberdade
- Editora: ESTACAO LIBERDADE
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